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Neuroestratégia: as pessoas no centro da empresa - por Pedro Vieira

22 de Julho de 2021

Já parou para apreciar o momento fascinante da história da Humanidade que estamos a viver?

Já parou para apreciar o momento fascinante da história da Humanidade que estamos a viver?

 

Todas as manhãs dou por mim num estado de excitação recorrente, enquanto absorvo as primeiras notícias do dia, onde a um ritmo alucinante nos são apresentadas surpreendentes descobertas científicas, anunciados extraordinários avanços tecnológicos e relatados cada vez com mais normalidade os últimos desenvolvimentos da exploração humana de novos mundos.

 

É comum ouvir a constatação de que estamos rodeados de tecnologia, mas a realidade é hoje ainda mais profunda. Estamos imersos, embebidos num universo digital onde os gadgets, mais do que uma extensão de nós mesmos, são uma parte integrante daquilo que somos.

 

Tudo isto tem reflexo na forma como agimos diariamente, como lidamos com as situações, ou seja, tem uma influência decisiva na forma como nos comportamos.

 

Se os nossos comportamentos estão em permanente evolução, será este o tempo de as organizações ganharem consciência que também têm que agir de forma diferente?

 

Apesar de envoltos em tecnologia, continuamos a ser uma espécie comandada por um poderoso órgão que é cada vez mais fundamental conhecer: o cérebro humano.

 

As últimas décadas têm-nos trazido um crescimento exponencial do conhecimento científico da estrutura e mecanismos do cérebro humano.

 

Temos hoje à disposição conhecimento, ferramentas e metodologias que permitem trazer também para o mundo dos negócios a aplicação da neurociência à vida das empresas.

 

Num mundo em que os dados ganham cada vez mais relevância, conseguir identificar de forma mensurável as reações das pessoas perante determinado contexto, conteúdo ou produto, e as emoções nelas envolvidas, pode valer mais do que ouro.

 

Uma organização que entenda esta importância e incorpore esta área de conhecimento na sua estratégia estará muito melhor capacitada para fazer face aos desafios do futuro.

 

A neurociência pode ser aplicada de forma direta em várias fases da vida empresarial, permitindo testar com maior precisão a reação emocional a um novo produto ou validar previamente o potencial engagement de um novo anúncio ou website.

 

Indo mais longe, a neurociência pode contribuir de forma decisiva para a estratégia empresarial, partindo de uma neuroinvestigação onde sejam identificadas cientificamente as principais “dores” de clientes e colaboradores e alinhando posteriormente toda a sua proposta de valor (produtos, serviços, espaços e ferramentas de trabalho, formação corporativa e comunicação) com essas mesmas “dores”.

 

Independentemente do nível tecnológico de cada organização, é sempre de pessoas que ela é feita. Num mundo cada vez mais digital, é na preocupação com as pessoas, o seu comportamento e necessidades mais profundas, que se vai conseguir fazer a diferença.

 

As organizações que o percebam melhor hoje, que sintam esse foco nas pessoas como vital e que façam bom uso do potencial científico e tecnológico que têm disponível, desenharão um futuro muito mais bem-sucedido e sustentável.

Já parou para apreciar o momento fascinante da história da Humanidade que estamos a viver?

22 de Julho de 2021
Autor:

Pedro Vieira

Marketing Director na Zome
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