Siga os conselhos que lhe deixamos no nosso artigo e evite o stress, a ansiedade e as correrias de última hora no regresso às aulas.
Setembro chegou, os dias estão cada vez mais curtos e o regresso às aulas aproxima-se rapidamente. Desta vez, tanto crianças como adultos vão ter que enfrentar um novo desafio: um regresso às aulas em tempos de pandemia.
Escolher a máscara, o novo frasquinho do gel desinfetante, a mochila nova, preparar o estojo… É um reboliço que começa ainda durante o querido mês de Agosto e que deixa os pais numa verdadeira azáfama.
Este ano letivo arranca entre os dias 14 e 17 de Setembro e a Direção-Geral dos Estabelecimentos de Ensino (DGEstE), a Direção-Geral da Educação (DGE) e a Direção-Geral da Saúde (DGS) já definiram um conjunto de orientações para garantir um regresso à escola tranquilo e em segurança.
Todo o cuidado é pouco e a preparação é meio caminho andado para que as coisas corram bem. Siga os conselhos que lhe deixamos no nosso artigo e evite o stress, a ansiedade e as correrias de última hora.
O vírus COVID-19 já entrou nas vidas e pensamentos das crianças, mas o facto de já não ser novidade não significa que não crie ansiedade e que deva ser ignorada. Para descansar os mais pequenos, é importante relembrar que na escola irão aprender e brincar com os amigos, mas também devemos voltar a falar sobre o vírus, o que se sabe sobre ele, como se transmite e o que podemos fazer para o evitar.
Motivar um filho para voltar para a escola não é sinónimo de usar mentiras ou induzir-lhe pensamentos que não cabem na realidade. Mentalize as suas crianças para esta nova realidade, procure por estratégias de adaptação e explique previamente algumas das novas normas como:
Entre outras informações que deve estar atento e consultar diariamente sempre em fontes oficiais, como no site da DGS – Clique aqui para aceder ao site e procurar informações sobre as novas orientações.
Converse sobre o regresso, sublinhando o reencontro com os amigos e as melhores condições para aprenderem um monte de coisas novas!
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Em tempos de pandemia é melhor começar já a treinar algumas novas ações e hábitos.
Acreditamos que já estejam fartos de repetir todas as regras a que tivemos de nos habituar nos últimos meses, mas uma recapitulação antes do início das aulas pode poupar muito tempo aos professores e auxiliares de educação.
Deixamos aqui algumas das orientações principais:
As máscaras já fazem parte do nosso dia a dia, e os alunos a partir do 2º ciclo terão de as usar obrigatoriamente na escola. É muito importante que prepare e tenha máscaras sem materiais nocivos e em número suficiente para que possa colocá-las a arejar e a lavar quando necessário.
As escolas vão disponibilizar soluções à base de álcool para desinfeção das mãos, mas é importante que as crianças estejam preparadas para esta realidade e para qualquer eventualidade. Um pequeno frasco de desinfetante para cada um (excepto para as crianças mais pequenas, claro) e comece a habituar os seus pequenotes a desinfetar as mãos sempre que tocarem em algo, antes de comer e antes de tocar na cara.
Se puderem lavar as mãos nesse momento, podem dispensar o uso do desinfetante – a água e o sabão são preferíveis. Para que se sintam sempre seguros no regresso às aulas, os miúdos podem ter sempre o seu pequeno frasco, na mochila.
Os benefícios de dormir bem não são segredo. Este descanso ajuda as crianças a gerirem melhor as suas emoções e a sua capacidade de concentração.
Aproveite o início de Setembro para regressar aos hábitos e rotinas e pôr em prática pequenos reajustamentos, como:
Conversar em família sobre a nova etapa, as mudanças e as expectativas é fundamental para um ano letivo mais tranquilo.
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Enfrentar a situação de forma positiva e sem drama é o melhor “remédio”. Uma forma pedagógica de o fazer é sugerir às crianças que façam um resumo ou um desenho de como elas se sentem, assim vai conseguir perceber como pode ajudá-las no processo. Por outro lado, esta atividade é muitas vezes pedida pelos professores no início das aulas, pelo que é trabalho adiantado.
Se a criança não quer ir para a escola, deverá conversar com ela e perceber o que a desmotiva. Tente perceber sempre a origem da recusa e de forma calma, não desvalorize o que ela diz. Oiça-a e tente compreender o seu mal-estar. Mostre-lhe os pontos positivos de ir para a escola.
Para terminar, um despacho do Ministério da Educação informou que as crianças de grupos de risco com declarações médicas que o atestem podem ter aulas em casa à distância. Crianças que apresentem sintomas de doença não devem ir à escola e os adultos devem contactar a linha saúde 24.
Mantenha-se sempre atento e informe-se diariamente sobre novas medidas que possam surgir.
Adriana Gonçalves
Content Manager & Social Media Zome